domingo, 2 de outubro de 2011
Cavaleiro andante
Percorro as entrelinhas do real,
Caminho feito cavaleiro andante.
O meu escudo é viver o instante,
O meu verso é lança virtual.
Vou longe no cavalo Rocinante,
Muito para além dos pensamentos.
Atravesso os quatro elementos,
Descanso num viajar constante.
Sou este o viajante que procura
A amada no infinito perdida.
Por ela, trago a alma vestida
De ilusões e rasgos de loucura.
Por Ti, só por Ti, ó Dulcineia,
Foram pintadas imagens no papel.
Tu foste a tela, eu fui o pincel,
Mentores de tamanha odisseia.
Nem tu, meu amigo de viagem,
Me devolveste a lucidez deixada
Na porta de acesso à entrada,
Onde a saída era uma miragem.
Maria da Fonte
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A literatura contada em versos tão seus.
ResponderEliminarGostei muito!
Beijokas e boa semana.Queria vir aqui antes mas seu link não aparecia nos membros seguidores.
Sigo-te.
...grato pela visita e amáveis palavras
ResponderEliminar...este teu espaço é bonito... gostei...