segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A palavra






















Nasceu a palavra
do ventre do universo.

De rimas vestida,
de leve conotação.
A cabeça pendente
na ilusão,
o corpo espraiado no verso.

Cresceu.
Um corpo de mulher!
A estrofe lasciva, sensual!
De desejos povoados
de um querer
descobrir-se
no leito conjugal.

Desfolhada
de sentidos variados,
entrega-se às mãos
do sedutor.

No poema,
de corpos enrolados,
a palavra
e o leitor
fazem amor.

Maria da Fonte

3 comentários:

  1. Olá Maria, seus poemas são muito lindos, e com prazer a seguirei em seu blog.
    Um cordial abraço meu.

    ResponderEliminar
  2. «Nasceu a palavra do ventre do universo» para formar o poema da alma. Lindo, querida Maria.
    Bjito amigo e uma flor.

    ResponderEliminar
  3. Ah...como sabes brincar com a palavra, que desliza na ponta da tua pena e se deixa embalar no lirismo do encantamento.
    Belo!

    ResponderEliminar