Suspendi
o horizonte
no meu grito
amortalhado
por ventos
adversos.
Cerrei
na minha voz
o infinito
de planos
de sentidos
dispersos.
Esvaído
em sangue
o meu pavor
contaminei
o sol
que morria.
Manchei
de vermelho
a minha dor
Matei a comunhão
que aqui
jazia.
No sufoco
sinistro
do agora
sou a sombra
do grito
que em mim mora.
Maria da Fonte
Este texto faz parte da antologia «Entre o sono e o sonho»
Maria,
ResponderEliminarPor vezes, a dor também gera poemas,
Lindo e triste,
Realmente, poema bem interessante para estar em tão bela obra.
ResponderEliminarParabéns
Entre desesperos e desassossegos, alguma réstia de luz vamos conseguindo vislumbrar.
ResponderEliminarGostei.
Bj